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11/04/2009

A história do comprimido verde!



Definitivamente eu estava cansada, esgotada. Trabalhar fora, cuidar de uma criança de dois anos e de um marido se recuperando de uma micro-cirurgia de hemorróidas não é fácil. Ele gritava de dor e socava a parede em sua aflição. Gabi chorava junto e eu tentava passar o vestido que ela usaria na apresentação de teatro da escola do Breninho. Os gritos dele se fundiam aos da Gabi eu ia ficar louca!!! Mas era hora de dar o medicamento para ele e minha esperança é que isso o acalmasse. Eram quatro tipos de medicamentos e ele já estava gritando que precisava tomar os remédios. Nesta hora, para minha sorte minha cunhada chegou, ela pegou Gabi aos berros do meu colo e eu fui correndo pegar um copo de água e as caixas de medicamentos, abri a primeira caixa, tirei um comprimido enorme e verde da cartela e simplesmente coloquei na língua e tomei a água!!!

A minha cunhada ficou me olhando incrédula, em choque, ela não entendeu nada e muito menos eu, foi completamente involuntário. Ela correu pro quarto onde ele gritava, mandou-o calar a boca e voltou correndo, fomos olhar o que dizia a bula, eu precisava saber o que eu tinha tomado.

Ainda bem que o remédio demorou umas seis horas para fazer efeito, porque pude dar todos os remédios para ele, colocar o vestido na Gabi e sair correndo para o teatro. Quando chegamos lá, ela estava cansada e queria colo, mas eu estava cansada também, então a Wa a pegou do chão, e assim que encostou os braços na Gabi foi que percebeu que ela estava sem calcinha!! Linda, de vestido todo rodado, e sem calcinha!!! Passei a noite tentando fechar as perninhas dela na poltrona do teatro enquanto Breninho corria atrás de um pato!!!

Quer saber o que aconteceu comigo? Usei o banheiro frequentemente por uns três dias, mal podia sair de casa, era pensar e defecar.

Mas o fato de ter tomado o remédio dele explica várias situações, como o telefonema da Gabi um dia perguntando por que o pacote com 30 Yakut´s estava guardado dentro do microondas. Eu tinha certeza de que eu tinha colocado dentro da geladeira. Ou então quando Sam pegou uma daquelas amostras grátis de creme que vem dentro de revistas e comeu e eu espremi o pacotinho e comi também só para saber o que ele estava sentindo e se ele tivesse alguma coisa eu também teria. Às vezes me permito pensar que posso entender certas reações que meus filhos têm! Aliás, adorei este negócio de se permitir, vou me permitir um tanto de coisas daqui pra frente. Se permitir é chique, né?

 







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