Era uma vez um sítio chamado Vivenda Das Sete Colunas, em cada coluna os sete filhos assinaram seu nome. Foi assim que eu me lembro que começou.
O Sítio foi vendido, mas as colunas já estavam marcadas para sempre.
Em todo o caminho até chegar ao alto da montanha onde ele foi enterrado, foi carregado pela honra, pelo orgulho e pela força dos braços dos amigos, cunhados, genros, sobrinhos, netos.
Fim:
Vô Gil, Tio Wagner, Tio Jovino, Papai-Gilmar, Mamãe-Elcy, Tia Iraci, Vô Maria, Otaviano, Tia Dalva, João, Fernanda, Tio Gilson.
Nós continuamos...
Tem coisas que não devem ser ditas, existem momentos que não devem ser descritos, pois só acrescentam a quem os vive e consegue extrair da dor a superação.
Enquanto eu escrevia sobre isso descobri que não quero escrever sobre isso.
Cheguei em casa, abri uma lata de leite condensado, comi, dormi e estou me sentindo melhor.
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