Hoje eu não tenho palavras para descrever o encontro com Hatz.
Hoje eu não posso dizer nada sobre tudo que aconteceu durante nosso encontro.
Hoje estou calada!
Hoje só com linguagem de sinais! Falar? De jeito nenhum! Estou muda! Completamente sem voz desde o final de semana!
Nós comemos, nós falamos. Nós falamos e comemos. Comemos falando e falamos comendo, não necessariamente nesta ordem, de boca cheia ou vazia já que a única hora em que havia um silêncio profundo era quando estávamos comendo. Rimos muito entre um e outro silêncio.
Em uma combinação perfeita de clima muito seco e uma necessidade incontrolável de falar mais, eu gastei tanto assunto que fiquei sem voz! Claro que valeu cada sílaba, cada corda vocal, cada garfada, cada passo, cada momento! E como valeu! Valeu demais porque foi mais, muito mais do que eu esperava, muito mais do que eu achava que poderia ser. Pessoalmente é mais fácil “sentir” a pessoa e entender o porque de tanta afinidade.
Dentro do sistema de comentários, antes de vir a BH, Hatz perguntou: “E se vocês não gostarem de mim?” Eu respondi a verdade: nós já gostávamos muito dela.
Muito mais nova, magra e alta, Hatz passa alegria, fé, determinação, tranquilidade e energia inesgotáveis. Impossível não gostar! Impossível não se sentir bem perto dela.
Quando você encontra alguém pessoalmente depois de conversar com ela quatro anos só por MSN é que você entende porque uma sala de bate papo com pouquíssimas pessoas pode ser maior e melhor que uma com várias outras. Você entende que fez as escolhas certas. Nós nos escolhemos e agora eu sei exatamente o porquê.
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