Minha camisola nova, dormi séquissi hoje!
Ganhei presente! Quem não gosta de ganhar presente?
Ganhar presente é bom sim, mas quando ele chega junto com a frase: Querida mãezinha eu tenho que te contar uma coisa, pode saber que lá vem bomba!
E a bomba quando estoura parece novela mexicana ou conspiração de filme de gangster. São situações incomuns e muitos fios desconectados, dá pra fazer um pacote do tipo embrulho de velocípede. Você ouve, olha o presente e entende depois de muito pensar que tem algo que ainda não se encaixa. Se toda a cena fosse filmada daria um bom filme de terror, daqueles com efeitos especiais baratos em que o sangue é rosa e ralo!
Mas eu ganhei presente, o mínimo que podia fazer era ouvir e tentar entender, mas eu fico me perguntando onde foi que eu errei. Não que eu ache que eu acerte o tempo todo, mas precisava errar tanto? Se o presente veio com a intenção de conter meu choque e gritos ele funcionou só na parte dos gritos, apesar de que eu me esforço bastante para ser uma mãe “vamos-conversar-e-resolver-isso-com-calma”! É esforço demais, gritar seria bem mais fácil!
Bomba estourada não quer dizer problema resolvido complemente, mas pelo menos parcialmente e ainda falta conectar algumas ligações, não deu para entender direito porque a Gabi entregou o dinheiro e o cartão para uma desconhecida pagar e ela não pagou e nem devolveu o cartão, como também não foi mais trabalhar! E desde segunda-feira que ela acha que o cartão foi pago, eu acho que foi e quero gastar! Só ontem ela percebeu que tinha alguma coisa errada e foi atrás do prejuízo conseguindo o dinheiro de volta, mas o cartão não foi devolvido! Existem outros detalhes nesta história, mas eu cliquei na tecla ignorar para ficar mais fácil!
Pelo menos eu ganhei presente porque problema com presente é muito melhor que problema sem presente, não é?
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