Nem te conto qual foi a última que aprontaram comigo aqui em casa e que rendeu várias mensagens de: “mãe, eu não fiz por mal, juro”, “mãe, eu não sabia que era assim”, “mãe, eu não fazia idéia que ia acontecer isso”, mãe, eu juro que não fiz por querer”, “mãe, me desculpa, tá?”
Nem te conto!
Gritos no telefone, nervos à flor da pele. Eu só conseguia gritar: resolve isso! Dá um jeito nisso! Não quero nem saber! Quando eu chegar em casa você tem que ter resolvido isso.
A situação rendeu alguns e-mails, respostas negativas, outro e-mail escrito por um adulto (o que faz uma grande diferença, principalmente no português), com todos os detalhes do erro ocorrido, ansiedade por uma resposta que enfim chegou e finalmente, passou!
Depois de toda a confusão eu até entendi realmente que não foi intencional, não com intenção total, talvez parcial, mas eu já tinha gritado e enlouquecido mesmo!
Rendeu até castigo!
Nossinhoradocéu! Nem te conto! Podia contar, mas né? Pra quê?
Ainda bem que passou.
|