Depois do último post eu não posso contar o que eu fiz com a minha vizinha.
Não foi nada demais, mas também não foi como daquela vez em que eu falei para ela dar um jeito de prender as galinhas dela ou ia ter que vir lavar os ovos quebrados no meu quintal!
Foi a irmã dela que começou quando me ligou à meia-noite dizendo que tinha uma máquina ligada na Marcenaria e apesar de eu dizer que não, não tinha máquina ligada, que não entrávamos na Marcenaria há meses depois que o papai morreu, ela me fez ir lá só pra ouvir o barulho que era de água correndo pelo cano. Imperdoável, não?
Talvez não, por isso eu nem conto o que eu fiz com a irmã dela, meu trauma de infância, minha vizinha má que me batia e que mesmo adulta toda vez que me via começava a rir de mim, talvez se deliciando com as lembranças das surras que me deu.
Ai gente! Não foi nada demais! Só uma buzinadinha e um dedinho, coisa pouca, quase nada, eu nem estava armada! Quer dizer, o carro, não era necessariamente uma arma era? E o dedinho que fiz pra ela, foi tão meigo! E eu morro de rir toda vez que lembro do susto que ela levou, da expressão no rosto dela. (Ai como eu sou má, talvez mais má que ela!).
Não quero contar o que fiz porque parece hipocrisia fazer um post condenando a beligerância em um dia e sair para a guerra em outro, por isso não conto ou eu já contei?
Mas tem uma coisa que eu conto. Uma coisa que eu estou contando agora, vou contar amanhã e depois de amanhã. Vou contar as horas, os minutos e os segundos até o dia 16/12/2011 às 18H30.
Vou te contar! Estou contando os dias para tirar férias!
Pronto, contei!
