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01/10/2011

Tudo bem, família boa?



Sabe aquelas poesias que existem por ai onde tudo é lindo e fofo com nuvens branquinhas em um céu azul bebê, onde os filhos são encantadores, o marido maravilhoso, a esposa dedicada, a família unida, Titias cheias de amor pra dar e Vovozinhas carinhosas? Não leio. Principalmente a parte das vovozinhas carinhosas, Deus sabe o que eu penso, melhor nem falar. A perfeição é um tédio! É por isso que em termos de família eu apronto algumas confusões. Nada que precise da interferência do Barack Obama, mas algumas palavras ficam completamente fora do contexto e acabam me irritando. Para eu chutar a balde é só colocá-lo na minha frente. Eu meio que fico cega. Não quero nem saber e o meu não quero nem saber inclui alguns gritos histéricos de raiva e depois de um tempo quando me acalmo, fecho a porta. Para abrir novamente eu tenho que procurar a chave em lugares que já desapareceram do mapa desde a época dos dinossauros. Quero dizer que eu arrumo brigas com a mesma facilidade que faço amizades, com a família no meio ou sem ela.

Há algum tempo atrás eu arrumei uma confusão com uma prima, eu achei que ela tinha dito uma coisa e no final eu já não sabia mais nem o que eu mesma tinha dito, resolvi me afastar dela e da família.

Esta semana eu tive um sonho com a mãe desta prima, na verdade uma Tia muito querida mesmo, daquelas meigas e cheia de atenção com a gente. No sonho ela vem me visitar em casa e antes dela entrar, depois de me abraçar com carinho, eu pergunto a ela o que ela estava fazendo por estes lados. Ela me diz que veio ver a casa reformada e resolver uns problemas! A parte dos problemas pegou direto em mim!

Eu entendi. Eu sou um problema! Talvez eu seja um problema matemático ou um daqueles enigmas do universo paralelo. Talvez eu seja apenas alguém que ainda não aprendeu tudo nesta vida.

Pois é. Eu acordei assustada. Se ela saiu de tão longe, ela morreu há algum tempo, e veio resolver um problema e o problema sou, o que fazer? Passei alguns dias analisando a tal confusão, mas não pensei duas vezes, aliás eu nunca penso duas vezes, eu ajo duas vezes e depois eu penso por dias. Passei um e-mail para esta prima me explicando e pedindo desculpas se por acaso eu fui injusta com ela no passado. Mandei o e-mail e fiquei apertando a tecla receber a cada cinco minutos por umas duas horas, depois eu desisti e fui dormir.

No outro dia quando abri o e-mail ela tinha me respondido. Eu fiquei tão feliz! Ela entendeu! Ela entendeu que fomos vítimas de uma trama México-brasiliana familiar! Isso acontece. Aconteceu com a gente! Porque a vida em família muitas vezes parece ficção científica de quinta categoria, mas que faz tanto sucesso que deveria concorrer ao OSCAR em várias categorias: os mais chatos, os que acham que são protagonistas, os que tomam espumantes e arrotam champagne francesa, os que se amam o tempo todo no facebook, os que se acham muito engraçadinhos, e até uma que escreve em um blog achando que é a Stephenie Meyer e que ainda vai escrever um livro sobre vampiros que vai ser um sucesso inédito! E por ai vai.

Mas o que interessa é que eu fiquei muito, muito feliz mesmo por voltarmos a nos relacionar!

Todos têm defeitos, todos cometemos erros, não é este o clichê? Mas podemos consertá-los a tempo. É preciso uma boa dose de boa vontade e humildade, porém é possível sim.

Contando tudo para o meu marido ele me disse que leu em algum lugar uma frase dizendo que os fortes perdoam, os fracos não.

Mas, veja bem, se eu briguei com “você”, não pense em abrir um sorriso ao ler tudo isso não, porque algumas pessoas eu escolhi e para outras eu simplesmente sou fraca!

(Eu preciso dizer uma coisa: Rock é Rock bebê!)


 







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